domingo, 27 de dezembro de 2009

Lluvia, Punta Carretas e La Rambla

Como falei ontem cedo, a chuva pela manhã pareceu que ia atrapalhar a dia inteiro. O Vini com o que parece ser um início de faringite e eu com o que parece ser um início de sinusite também não estávamos colaborando muito.



Passamos a manhã na hotel (prometo um post sobre o mesmo quando voltar a Porto Alegre), e perto do meio-dia, quando decidimos que iríamos sair com chuva mesmo, porque parecia que ela não iria parar, fomos ao terminal para pegar o onibus para o Shopping Punta Carretas. Com chuva, com crianças, precisando almoçar e passar o tempo, nada melhor que um local com tudo junto e COBERTO para resolver, ao menos parte, de nossos problemas.



Como tem sido a regra aqui, com atendentes e motoristas/cobradores muito atenciosos foi fácil chegar ao shopping de ônibus. Acho que sai o mesmo preço andar de taxi, mas como os taxistas não são tão simpáticos como os motoristas dos onibus, uma oportunidade a mais de "ver" a cidade, e por ser meio chato de pegar táxi (só chamando, senão é impossível), não acho vale a pena a economia de meia dúzia de pesos para usar táxi ao invés de onibus.

Comparado a Porto Alegre, tudo em Montevideo é perto (com exceção da Ciudad Vieja e da Fortaleza Artigas, que não vamos conhecer), e se não fossem as crianças estaríamos caminhando bem mais.



O Shopping Punta Carretas, como o nome diz, fica localizado no distrito de Punta Carretas, próximo ao Rio da Prata. O bairro é bem melhor que o resto que vimos da cidade (comparável ao bairro Pocitos, que aparentemente forma a zona de classe mais alta da cidade). As casas são mais novas, as construções mais modernas, e os prédios não estão caindo. Os carros, como em todo o Uruguai são maravilhas da engenharia, pois é inexplicável como ainda andam.



O shopping não é muito grande, mas com três andares e lojas em todos os "cantos" (sim, tem uns "cantos" com lojas) tem bastante coisa para ver (e se você quiser, comprar). A praça de alimentação (o nosso segundo objetivo lá) não é muito grande, mas bem abastecida. Tem também uns 3-4 restaurantes/lancherias fora da praça de alimentação e dois na entrada do shopping (um deles, um McCafé).



Se você gosta, tem um McDonald's e um Burger King, onde você pode adquirir lanches bem familiares, por preços levemente acima dos familiares (provavelmente devido ao preço dos refrigerantes. -- citação obrigatória ao preço da Coca Cola no Uruguai).



Havia um restaurante bem interessante que tinha "pratos vegetarianos" (acho que o nome era "Green Y Work"), no Uruguai isso quer dizer que QUASE a metade dos pratos não tinha algum tipo de carne. Preços razoáveis ao que parece ser uma excelente comida, mas não comemos lá.

Acabamos comendo no "El Fogón".

Um restaurante bastante "concorrido", com um "forno de parillada", e que nos pareceu uma comida melhor. Principalmente quando perguntei o preço da Paella (após ver um prato servido, já que não estava "anunciado"). Um prato que serve duas pessoas de Paella de Frutos do Mar (apesar de 2-3 pedaços de porco e UM pedaço de frango) custava $U 200.



Lula, Peixe, Mexilhões e Polvo, vagem e pimentão (e um ou outro pedaço de porco ou frango perdidos), com arroz com açafrão da terra (aquele "amarelo") e um molho "vermelho", fizeram o nosso almoço EXCELENTE. Se você for conhecer a Rambla, passar pelo Shopping Punta Carretera, sugiro que almoçe ou jante no El Fogón. Um excelente restaurante e com atendimento muito bom.



A novidade do almoço foi o Vini comendo Polvo e "pedindo bis". :) A Gabi também provou polvo pela primeira vez e gostou. Falando nisso, os frutos do mar estavam num ponto excelente. Não estavam moles, porém também não pareciam de borracha. Foi a segunda vez na vida que comi lula "firme", mas não "dura".



No Shopping, passeamos também pela decoração de Natal, baseada nos personagens da Disney: Mickey e Minie. O Vinícius gostou bastante.



Como a chuva passou durante o almoço, ao terminarmos, saímos para caminhar pela "Rambla".



"Rambla", pelo que ficamos sabendo, é uma palavra de origem árabe que significa "caminho pelas areias". Todas as ruas e avenidas da orla se chamam "Rambla" alguma-coisa. O Shopping fica próximo a Rambla Mahatma Gandhi, e foi por onde caminhamos um pouco.

Andamos pelo "calçadão", e uma coisa que me chamou a atenção foi um campo de Rugbi "público". Não é algo comum no Brasil. Aqui, existe pelo menos esse campo público, que fica ao lado de um campo de futebol.

O calçadão da Rambla é muito bom para quem quer caminhar sem destino e aproveitar o clima (que hoje não foi dos melhores), a paisagem, ou para ver pessoas. Quando tem sol, no fim da tarde de feriados ou fins de semana a Rambla fica "lotada" de pessoas aproveitando o por do sol no Rio da Prata.



Morra de inveja Estuário do Guaíba, aqui a água "barrenta" não é poluída e é possível tomar banho, e o Por-do-Sol é tão bonito quanto o de Porto Alegre.

No final, um dia que parecia perdido até que foi bem razoável.



Hoje é dia de voltarmos a Porto Alegre, este é o último post aqui do Uruguai. Até mais.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Ligaram as torneiras

Hoje, chove muito por aqui, sair vai ser bem difícil...

Punta del Este

Dia de Natal, tudo fechado em Montevideo. Sabendo disso, já havíamos reservado um "city tour" para Punta del Este para o dia 25. O city tour custa US$ 38,00, e inclui Piriápolis, Punta del Este e Punta Ballena (Casa de Pueblo). Quando tem sol, parece que inclui um outro lugar, mas para nós, foi a programação ideal, já que as crianças aguentaram bem.



Começando a história pelo início, que era decidir o fim, escolhemos um city tour pois queríamos apenas conhecer um pouco de Punta del Este, e eu queria muito conhecer a Casa del Pueblo (uma mistura de casa e obra de arte do artista Carlos Paez Vilaró, e de acordo com a guia, inspiração para a música da casa que "não tinha teto, não tinha nada"), era uma boa alternativa com relação ao custo-benefício, já que não sabíamos nada de Punta, de quanto iríamos gastar na cidade com condução, nem o que deveríamos visitar.



Ao contrário de Colonia e Montevideo, Punta é uma cidade nova, razoavelmente limpa, e bem mais "cosmopolita" que Montevideo (apesar dessa ser a Capital, ela perde para Punta e Colonia no quesito "agradar aos turistas").

Se você tem dinheiro, MUITO dinheiro, Punta, durante o dia, é um maravilhoso shopping a céu aberto com marcas famosas e CARAS (tanto no preço quanto no número de fotos em que aparecem na revista).



Se você não está a fim de gastar muito, as atrações diminuem bastante, mas como o nosso objetivo era apenas conhecer um pouco da cidade (não é um lugar para se aproveitar com os filhos), conseguimos fazer isso gastando bem pouco.



O passeio começou por Piriápolis que foi o primeiro balneário construído para ser um balneário de veraneio do Uruguai (isso, bem no início do século 20). O interessante é que a "praia" é do Rio da Prata, e não de um oceano, ou mar, e mesmo assim, as areias são claras (não chegam a brancas, mas claras) e o rio tem ONDAS. Pequenas, mas são ondas mesmo (até mesmo uma"rebentação" a uns 10 metros da orla). Passamos rápido pela cidade (estava chuviscando e com muita névoa) e fizemos uma parada no Cerro San Antonio.



De lá, seguimos para Punta del Este, onde uma das primeiras coisas que fizemos foi passar por uma ponte "torta". É uma ponte com dois "morros" e o divertido é passar rápido nela.



Depois, fomos ao local onde o Rio da Prata desemboca no Oceano Atlântico. Não é algo muito "marcante" como a Pororoca do Amazonas ou a Foz do Iguaçu, mas é interessante. Pode ser melhor se o tempo estiver bom, o que não era o caso.



O almoço no "El Ciclista" (Calle 20, entre Calle 28 e 29), foi bom e mais barato do que imaginávamos. Por U$ 720 (cerca de R$ 80,00) comemos 2 pratos de massa (Rosa e 4 Quesos) e uma Milaneza com pure. A massa 4 Quesos não é boa. Não que seja ruim, mas não tem gosto de nada (aparentemente não se conhece o Gorgonzola por aqui). A comida vem praticamente sem sal. Pra mim não foi um problema, mas a Taís, que eu não lembro quando tinha usado sal pela última vez, teve que botar um pouco na massa (e disse que ficou excelente depois disso). O Vini comeu um pouco de cada, e comeu bem (o que mostra que a comida é boa, porque ele não come se não gosta). A Milanesa é razoavelmente grande e muito boa, mas na saída vi um prato de Filé com Batatas Assadas que parecia maravilhoso.

Mais uma vez, a culpa do preço foi das Coca-Colas. R$ 8,00 por uma garrafa de 295ml é de morrer de sede! 25% do valor da refeição!



Caminhamos por uma hora em Punta, e como todo turista que se preze, fomos a Estatua ao Ahogado.



Eu achava essa estátua legal na concepção. Fotos dela acho meio sem graça. Fiz mais uma foto sem graça dessa obra, mas acho que não tem jeito. Ao vivo ela é incrivelmente genial. Você "vê" a areia escorrendo pelos dedos. Como a maioria das obras, é preciso VER PRA CRER. Ponto obrigatório com certeza, vale a pena.

O problema é que TODOS pensam assim, então não ache que você vai conseguir uma boa foto, e sozinho, da obra, é muito difícil e com certeza não é no horário do City Tour que você conseguirá isso.

Interessante também a "Esquina das Águas", onde para qualquer lado que se vê, você enxerga água, dando a impressão de que Punta é uma ilha. Vimos apenas do ônibus, pois ficamos um pouco longe e não queríamos caminhar tanto (deixe-me lembrá-los: Vinícius, quase 3 anos, 17Kg.)

Na volta, passamos na Casa de Pueblo de Punta Ballena. Que belo lugar.



A Casa de Pueblo foi esculpida por Carlos Paez Vilaró e é uma mistura de casa com obra de arte que funciona como loja/museu/atelier do artista. Além da casa ser linda, o local é deslumbrante.



Se você puder se programar, assista ao por do sol na casa (tem cadeiras especialmente postadas para isso), pois vale a pena. Não podemos participar disso, pois aqui, o sol no verão se poe perto das 21:00 e iríamos voltar as 17:30h.

O custo para entrar na casa é de US$ 5,00. Vá com dinheiro trocado e EM DÓLAR, porque em Pesos Uruguaios o valor "sobe" para $U 120 e em Reais, fica ainda pior, R$ 13,00 (eles usam taxas de câmbio bem "generosas" para eles). Mesmo assim, não importa em que moeda você vai pagar, vale a pena.



Até mais.

Colonia

Primeiro passeio fora de Montevideo, primeiro dia de chuva, por acidente saímos completamente do orçamento do dia, mas valeu a pena. Valeu muito a pena.



Tinhamos duas opções para ir a Colonia del Sacramento, via City Tour por US$ 55,00 por pessoa (US$ 165,00) ou fazermos nós mesmos o itinerário e pegar um ônibus direto do terminal próximo ao hotel. Como as atrações de Colonia se concentram em uma área pequena, escolhemos a segunda alternativa, que se mostrou a melhor e mais econômica.

Compramos passagens de ida e volta pela empresa Cot, ao valor de $U 176 cada trecho, mais uma taxa de embarque de U$ 9 para ida e volta. No total, $U 1083 para todos (crianças até 5 anos não pagam), o que dá MENOS que a passagem de UMA pessoa via City Tour.

O embarque no terminal Tres Cruces é fácil, bom e muito organizado. Se você já saiu de ônibus pela rodoviária de Porto Alegre, você viu o outro lado do espectro na questão de organização. Painéis semelhantes ao de aeroportos imformam se a saída está confirmada, e se já foi liberado o embarque. Os "guardas" (na verdade controladores da entrada no terminal) são muito prestativos e simpáticos. Nada a ver com as "otoridades" ao qual me acostumei em Porto Alegre.

A viagem dura duas horas e meia, e foi bem tranquila. Seria excelente, não fosse pelo "prelúdio" da viagem... chuva.

O grande problema da viagem ocorreu logo na chegada. Chegamos às 12:00h em Colonia, com muita chuva. E não parecia que ia passar, já que há três dias se anunciava muita chuva.

Para não perder a viagem, pegamos um táxi e pedimos para nos levar ao Centro Histórico (aparentemente a única coisa que se tem pra fazer, mas esse não é o problema). O taxista falava muito e começou, sem nos perguntar se queríamos um "city tour" e nos mostrou praticamente todo o centro histórico.

Como achamos que não ia parar de chover, deixamos que ele nos levasse nesse passeio, mesmo sabendo que não seria a melhor maneira de conhecer a cidade (nem a mais barata), mas nos pareceu a única maneira de ver alguma coisa. O taxista serviu tambem de guia turístico e falou um pouco sobre cada coisa que parava para nos mostrar.

Saindo do Centro, nos levou a Plaza de Toros, um lugar grande e meio sem graça (pelo menos na chuva e dentro do taxi), cuja história é interessante por ter funcionado por apenas dois anos entre 1910 e 1912, e nunca mais ter ocorrido uma tourada no local, devido as reclamações dos protetores dos animais (tá, eu concordo com eles).

Na volta, ele voltou pela Rambla, nos mostrou as praias do Rio da Prata e falou umas 800 vezes que argentinos tinham comprado várias casas ali e que Buenos Aires ficava a 48Km em linha reta passando por uma ilha.

A nosso pedido, ele nos deixou no "shopping" da cidade, onde imaginamos poder comer alguma coisa e voltar para a rodoviária (e tentar remarcar as passagens de volta para mais cedo). Total da volta turística de taxi: $U 440 (cerca de R$ 50,00).

O shopping tem algumas lojas, um supermercado (bem razoável), e duas "coisas" que se chamam de lancherias/restaurantes e que eles chamam de praça de alimentação. Além de caras, não inspiravam a menor confiança.

Decidimos por passear na cidade com chuva mesmo, e compramos duas sombrinhas. Mas um problema continuava... O shopping é na "cidade" e a cidade não tem nada para os turistas, deveríamos voltar ao centro.

A atendente do centro de informações conseguiu um taxi (que eu acho que não era taxi nada) que nos cobrou $U 80,00 para nos levar de volta ao Centro Histórico.

O custo do taxi em Colonia se aproxima bastante ao de Porto Alegre, mas você NUNCA precisa pegar um taxi. Você só precisa de taxi para ir ao Shopping (não faça isso) ou a Plaza de Toros e à Rambla (para uns pode ser interessante, eu não faria de novo, apesar de que tem um ponto na Rambla muito bom para fotografar). A rodoviária fica a TRÊS quadras do Centro Histórico que não tem mais de 8x8 quadras.



Depois desse prejuízo com taxis e as sombrinhas, chegamos finalmente ao centro histórico, a pé e prontos para enfrentar a chuva, quando ela parou. Sim, parou, esquentou e pra piorar a situação, quando estavamos no ônibus de volta, abriu o sol e o céu ficou azul. Mas eu já estou pulando a história, então voltemos ao almoço.



A Gabi queria comer "pasta" e fomos a um restaurante recomendado pelo segundo taxista. Ele deixou bem claro que não poderíamos comer em um restaurante porque a comida não era fresca e nos indicou o restaurante que servia a melhor "pasta" de Colonia.

Pode até ser a melhor, mas mesmo que não seja, você vai pagar como se fosse. E já tinhamos gastado dinheiro demais com a cidade.



Como já estavamos acostumados ao tamanho das parilladas, e vimos um restaurante com uma a um bom preço, pensamos em comer uma, finalmente. Olhei para a Gabriela, para o Vinícius, e para mim e imaginei que não comeríamos murcilla. Não depois da chegada tumultuada.



Mudamos de idéia e saímos a procura de um restaurante. Se você for a Colonia e não estiver preocupado com dinheiro, o Centro Histórico tem vários restaurantes com cara de bistrô, e aparentemente são muito bons, mas o preço acompanha.

No limite do antigo forte, área tombada pela Unesco como patrimônio da humanidade, os preços são mais, hmmmm, humanos. Acabamos comendo no restaurante que o taxista disse para não entrarmos de jeito nenhum.



Por $U 459 tomamos uma Coca Cola 1,75L (e se você está acompanhando aqui sabe que é vendida a peso de ouro) e dois "Chivitos al Prato". Vimos que o prato era "grande" e pedimos dois para nós quatro. Sobrou comida e eu não consegui nem comer um sorvete a tarde. Só tivemos fome de novo as 20:00h, já em Montevideo!



Recomendamos fortemente este restaurante, mas não aconselho pediro o "Chivitos Gigante al Prato" (por que no menu já diz "para 2 pessoas", e lembre-se que o bom de Colonia é caminhar!) Fico devendo o nome do restaurante, pois já está na mala. Assim que tiver acesso a ele de novo, arrumo aqui.

O Centro Histórico de Colonia é muito bonito, se você gosta de "ruínas preservadas" (eu gosto). Ao contrário de Montevideo, em Colonia as ruinas são preservadas e não parece que as paredes vão cair a qualquer momento (pelo menos, essa é a regra, com algumas exceções).

Um passeio obrigatório, se você suporta altura e não tem mais de 150Kg é a visita as ruínas do farol. Por 5 pesos (para manutenção do farol) você tem uma vista espetacular da cidade histórica.



Caminhar por Colonia é passeio para um dia ou dois. E se você tiver dois dias, e um deles for de sol, de uma passeada pela Rambla, tem alguns pontos que valem a pena (se gosta de caminhadas longas, a Plaza de Toros fica a 5Km do Centro Histórico).



Bom, essa foi a história do dia, a próxima será sobre um City Tour em Punta del Este.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Glórias Passadas



Seguindo nosso passeio pelo passado de Montevideo (já que o presente e o futuro parecem incertos), fomos ao Estádio Centenário de Montevideo.



Apesar de não esperar nada de um passeio em um estádio de futebol, sem futebol, e onde o bom futebol sumiu há mais de 10 anos (embora o Uruguai esteja de novo em uma Copa do Mundo), foi um dos passeios que mais aproveitamos até agora.



Pegamos o onibus "330" que nos deixou perto do estádio (o "300" nos deixaria na porta, mas resolvemos pegar o primeiro que nos deixasse perto), e uns 300 metros depois estávamos no estádio.



Dentro, existe o Museo del Futbol, uma homenagem ao brilhante passado do futebol uruguaio. O preço do ingresso varia de acordo com a moeda utilizada, e aparentemente eles aceitam qualquer moeda negociada na américa (a lista era "grande", umas 6-7 moedas). Podíamos escolher pagar em Pesos, Reais ou Dólares. Como estamos com os dólares "reservados", a escolha ficava entre Pesos e Reais. Como $U 80 dá uns R$ 10,00 e o preço em R$ estava por R$ 8,00, a escolha foi fácil. :)



O museu conta uma boa parte do início da história das Copas, com muito sobrea a primeira Copa do Mundo, que foi jogada no Uruguai (e vencida por eles).



Destaque também para as vitórias do Uruguai nas Olimpíadas de 1924 e 1928. Aparentemente, o Uruguai era um belo time nessa época.



Não entendo muito essa fixação pela pedra fundamental de algum lugar, mas pelo menos nesse caso, eles fizeram um bom trabalho de exposição.



Os grandes do futebol, principalmente de épocas passadas, estão lá representados, principalmente dois dos maiores: Pelé (muito bem acompanhado de Vavá) e Maradona





Interessante, pelo menos para mim, foi ver uniformes antigos de arbitragem, da seleção uruguaia, e dos grandes clubes de Montevideo, o Peñarol e o Nacional (que infelizmente não consegui fotos aceitáveis dos uniformes).



Eles levam muito a sério as vitórias de 1930 (principalmente) e de 1950. Como a Copa de 50 foi no Brasil, tem bem menos coisa que 1930. Provavelmente devido a queda do futebol uruguaio após a década de 70, tem pouca coisa depois da era Jules Rimet.

Aqui, uma panorâmica do estádio, que infelizmente não saiu como eu queria (o original é enorme, a partir de umas 17 fotos).



À tarde, resolvemos descansar, já que temos dois dias de viagem pela frente, e apenas andamos perto do hotel.



Aproveitei para ver de perto o tal do prédio misterioso, que como imaginava, é um Presídio. No caso, um presídio feminino. É estranho, pois aparentemente tem uma igreja "incrustada" no presídio.



Como a cidade não está de férias e o horário não ajuda muito, fica difícil fotografar, mas mesmo assim em alguma ruas mais calmas é possível ver algumas construções mais antigas que ainda conservam uma aparência saudável. Tem muita coisa que ou está ou parece abandonada há muito tempo.



Voltando para o hotel, foi hora de descansar um pouco para o resto da semana.



Hoje foi um dia bem mais calmo, espero que continue assim. :)

Aprovetando as "reclamações", aqui esse que vos fala aproveitando um bom canto para escrever (foto da Gabi, estreiando a Canon A480):



Nem todas as fotos aparecem aqui, mas ficam em um álbum público no Picasa.

Até mais.